Cresci vendo a sua força conquistar o reino, nosso
E sendo a dona do lar, se fez assim
Recebe o troféu de Deus, cheio de méritos e agradece
Acolhe tudo que está alcançável, protege os desprotegidos
Porque o mundo inteiro cabe dentro da sua humilde casa
O teto que cheira a leite e arde vida, transforma vidas.
E assim se fez meu eu, puro e glorioso
Refletido de saber e de uma voz que acalma a alma e remete ao certo
Com mãos castas, grandes e calejadas que cuida e ensina as crias
Nunca nos deixe aqui, sem você
Sem um eixo pra seguir e voar
Porque você é vida, nossa. Bondade e um porto
Dona da gente e que parece pequena, uma rainha.
Stênio França, 29 de abril de 2010.