A tua mão que mora longe, cá brinca no meu travesseiro, passeia entre os pelos e se prende. Aquela noite cálida agora vomita de uma só vez, o triste quarto que não cabe mais em mim. Aqui os teus olhos garante alegria nos meus. Surge, súbita, céu e nuvens no silêncio, surgem asas no instante. Um abrigo. Um rastro. E descanso em ti.