Usar armas, matar todos se necessário
Armadilhas e emboscadas, preciso pega-la
Correr, suar, agir, quero gerúndio
Cair, ferir, sangrar, mas alcançá-la
Ser da guerra, guerreiro sujo e pintado
Fuzilar inimigos ser fuzilado, metralhado de querer
Estender as mãos, descansar do óbvio, delirar
Deitado eu sonho, acordo e sonho
Sonhando viro rei e na terra vira lei sonhar
Confuso é separar o real
Triste dos que apenas dormem e acordar nunca mais
Em pé é mais fácil, os pés ajudam
bate um no outro, com um só objetivo
A busca tal da felicidade que transborda anseios e faz transparecer vontades
Almejo as minhas
E segue os rastros, pelo caminho mais longo, mas segue
De fato estar lá, encima do castelo mal assombrado, do monte, bem no topo
Pois o grito se faz em letras, a busca se faz na vida
Dessa forma, ecoada
Uma letra e vidas nela
Querendo Procurar lugares e situações
Dizer que lá ela se faz sentir
Os sons, vozes e uma musica
Porta fechada, mentiras implícitas
E no final deteriora-se, vira fumaça
E assim a cortina do mistério se abre
E tudo começa, como um clico, mais uma vez
Porque em gavetas de tristezas existe a peça pra combinar
O jeito certo de procurar, sempre.
Stênio França, 24 de Abril de 2010.