quinta-feira, 15 de abril de 2010

Assim





Pra escrever eu preciso viver, preciso estar

Porque tudo rápido é contraditório e derrama controversas

E nem sei aonde vou parar, nem sei o sentido certo dos ventos

Eu apenas caminho e caminho.

Belo feito o dia, cinza pro desconhecido

E poderia me esconder e fugir da cause nostalgia

Abro as mãos e com os braços e um sorriso eu aceito

O individuo e uma bolsa

A criança chorando e a mãe pra amamentar

Rir com os olhos e encanta com os atos, trivialmente

Desenha o lugar, pinta colorido e faz desse o nosso, apenas

Fazer risos no canto da sua boca, até...

Faço a parte e relato as coisas se arrastando na superfície

Esperando e querendo, me apoio no filme romântico

Na frase perfeita, nos conceitos mais conceituados

Na busca incansável, no desejo mais puro.

Grande, belo e só.

Poderia ficar pra sempre aqui, assim, deitado.


Laydson Stênio, 13 de Abril de 2010.

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