terça-feira, 27 de abril de 2010

A procura feliz



Usar armas, matar todos se necessário

Armadilhas e emboscadas, preciso pega-la

Correr, suar, agir, quero gerúndio

Cair, ferir, sangrar, mas alcançá-la

Ser da guerra, guerreiro sujo e pintado

Fuzilar inimigos ser fuzilado, metralhado de querer

Estender as mãos, descansar do óbvio, delirar

Deitado eu sonho, acordo e sonho

Sonhando viro rei e na terra vira lei sonhar

Confuso é separar o real

Triste dos que apenas dormem e acordar nunca mais

Em pé é mais fácil, os pés ajudam

bate um no outro, com um só objetivo

A busca tal da felicidade que transborda anseios e faz transparecer vontades

Almejo as minhas

E segue os rastros, pelo caminho mais longo, mas segue

De fato estar lá, encima do castelo mal assombrado, do monte, bem no topo

Pois o grito se faz em letras, a busca se faz na vida

Dessa forma, ecoada

Uma letra e vidas nela

Querendo Procurar lugares e situações

Dizer que lá ela se faz sentir

Os sons, vozes e uma musica

Porta fechada, mentiras implícitas

E no final deteriora-se, vira fumaça

E assim a cortina do mistério se abre

E tudo começa, como um clico, mais uma vez

Porque em gavetas de tristezas existe a peça pra combinar

O jeito certo de procurar, sempre.

Stênio França, 24 de Abril de 2010.



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