terça-feira, 4 de maio de 2010

Charme seu



Porque em pé continuo pequeno

Serviria-me um acento ou até mesmo uma escada

Pra chegar no alto que é você

E usando desse atributo esbanja astúcia

E intimida o perigo, afastando-me do medo

E trazendo-me a sempre atrasada calma

Mas sendo justo com as flores

A minha mão alcançou a sua

E mesmo nas diferenças

Em segundos registrei o pacto do pra sempre

Noutro instante pareceu que com a força que segurava o ferro

Fosse parar e obrigar ficar e me abrigar ali

E das imagens rápidas que passou pela janela

Virava-me, como que automático

Pra única que prendia a atenção e ostentava meu ego

Lamento-me que atrapalhado

Eu perdi o sorriso certo que sai da boca

E vai direto pros olhos, ligeiramente

E com isso faz o serviço do me encantar

E diferenciar os dois

E também assim me faz de sorrisos

Sem querer

Mas querendo usar dessa a minha língua

A minha resposta e gratidão

Por ultimo desce, gira o rosto e congela em mim

Faço o mesmo e a sincronia toma tempo do tempo

Eu disse adeus nas entrelinhas

Porque depois de aromas, gostos, presentes e risos eu preciso partir e ir.


Stênio França, 04 de maio de 2010.

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