Quando a letra se atropela no ato
O ritual do não-faz-sentido opera
Adiante, essa mesma letra castiga
E faz punições severas
Pois viaja no trem de sentimento certo
Mas que às vezes incerto
Desliza trilhos oscilantes
Escreve cartas de boas condutas
Mas que às vezes com tudo
Erra no jeito, omite o feito
Magoa e destrói
Quando a intenção bate na porta errada
Mal entendida se torna
No desenrolar se enrola
Mas logo cuida de se corrigir
E se sobressair dos pretos-fatos.
Stênio França, 25 de maio de 2010.
Nenhum comentário:
Postar um comentário