
Pede — feito em prece e em versos de inseguranças — como a última vontade de ser profundo, ser de aço a boca e se fundir com o líquido da minha. Sem ferrugem.
Onde cabe sussurro, cabe fome e sede de carne tua.
Poder semear em ti e enfeitar o íntimo quando a cama não mais denuncia a bagunça da penumbra noite passada.
Pede transgressão.
Como se a alma quisesse ser dona tua e ocupar-se de sentimentos vazios de outrora.
Ler de olhos a linguagem corporal única. Nela há um lado gelo e outro quente, há um lado amor e outro também.
Almeja (consciente) o encontro farto pra ver tomar dinâmica viril e ceder feito escravo do prazer reprimido.
Deixa — no final — o desejo singular se fundir com a plenitude do efeito da tua voz seduzida ao meu ouvido.
Ambos pedem afetos sólidos mutuamente.
Pede a minha vaga em ti.
Stênio França, 27 de junho de 2010.
Voltei a ser teu fã.
ResponderExcluirMais um fã, não vou me alongar nestas palavras para não te fazer ficar vermelho, mais quero parabenizá-lo por mais um texto brilhante.
ResponderExcluirNossa. Ganhou outro fã.
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