Arrasta o coração sangrando
Parte a parte de saudade
Fatiado pra degustação amarga
Longe ajunta justos os nós
E volta a desatá-los na manhã de nuvens
Quando a dor pede arrego
De joelhos
E amarra seca a solidão no canto da cama
Beirada ao desespero
Por sede de luz
Por brechas aflitas
Entre giros da manhã sem nuvens
Sem vestígios de chuva doce
Apenas restos e arranhões.
Stênio França, 01 de agosto de 2010.
Gostaria de escrever palavras como você, cada letra um peso e o fim é desastroso quase uma bomba de sentimento. Muitos adorariam obter a sabedoria de ler o mundo como você faz, mas poucos entendem que o combustível dos seres são todos os sentimentos fugitivos que em outra hora habitou cada pessoa sem distinção e por os mesmos foi expulso.
ResponderExcluirPARABÉNS
Ao menos que eu seja pouco modesto, mas adoro receber comentários.. Não que eles sirvam pro meu ego, mas somente apenas pra ver meu texto na cabeça de outras cabeças, é um prazer.
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