Há monstros – no canteiro.
Pelo o olho que menos vejo
Na densa noite, cálida
Que penumbra
Onde a ânsia salienta o sono
Jura corrida as pressas
Sucumbe a dor
E recua pálida
Machucando castas feridas
Que de perto sangra
Seca o corpo
Derrama a alma
E dar com as mãos
Pra dançarem lindas
A canção promiscua
Na esquina do absurdo
Trajada a loucura
Enfeitando o medo – da janela
Iminente de criança.
Stênio França, 09 de agosto de 2010.
Nenhum comentário:
Postar um comentário