domingo, 22 de agosto de 2010

Havia dor


Há monstros – no canteiro.

Pelo o olho que menos vejo

Na densa noite, cálida

Que penumbra

Onde a ânsia salienta o sono

Jura corrida as pressas

Sucumbe a dor

E recua pálida

Machucando castas feridas

Que de perto sangra

Seca o corpo

Derrama a alma

E dar com as mãos

Pra dançarem lindas

A canção promiscua

Na esquina do absurdo

Trajada a loucura

Enfeitando o medo – da janela

Iminente de criança.

Stênio França, 09 de agosto de 2010.

Nenhum comentário:

Postar um comentário