Passo lento – ostento.
Peneirando sorrisos
Fungando cheiros de gente quente
Que bota a vida pra cantar, tremer
E escancarar o coração sem receio
E ver cabelos lentos tecendo histórias
Passarem lisos e crespos de miscigenação
Da afeição a mão enrugada de dar benção
E me proteger por entres as árvores
Da trilha do sol
Que desfilam sem medo
E atentam-me reparar lágrimas
Que berram tristes solenes
Por um dia de volta
De fuga.
Stênio França, 28 de julho de 2010.
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