
Num quarto de hotel barato
Os fatos se vestem de prazer
A noite batiza o erótico
E cuida da benção eterna, do gozo sólido
Mãos entre mãos, corpos entre corpos
O balé da sincronia perfeita
O entre e sai da alma
Do avoroso
Da vida que nem é bela, mas logo se torna
Pois o dia canta ao acordar, belisca pra lembrar
Refresca a memória impagável
Trás consigo o gosto da bebida dos deuses
E repete a canção da vontade noutro dia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário