quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Na bagunça



Tenho fogo

e cuspo cinzas

tenho tintas

que arriscam-me pintar

e moldar meu pés

que levam-me pro refugio

secreto – que é só meu.

E numa bagunça, outrora

tenho asas

que faz-me voar

e conduzir-me

pro teu final

na bagunça

que domina-me

feito areia entre dedos

feito guardião

e dono de mim.


Stênio França, 25 de Agosto de 2010.

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