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Rabisco lindas letras
De sangue e vinho
A doce de drama fino
E de berros cochilados
Que ressoam pelos becos de ser
Minha e tua se quiseres rir.
Oscilo a alma sem temer, crer
Pra sentir a linguagem de anjos
Se encontrarem ao afeto
Insistentes por um sol, um paraíso
Em reluzentes signos de homens
Escrevo-te duas frases
Uma tolice e meus sonhos
Com deuses rabiscando o chão
E a folha do meu poema.
Stênio França, 06 de setembro de 2010.
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