Em cada coisa eu existo
pelo passado sentido
pelas lembranças vividas
de um mundo feliz.
Em cada parte eu insisto
cheirar lembranças ditas
e sentir cores vivas
se congelarem ao fim.
Eu digo, quando vejo
e caso meus braços
com as boas vindas
mas, separo com as idas.
Pois existo no bojo da saudade
e deslizo por um olhar
em ondas de lagrimas
fragmentos.
Que persistem ser amadas
quando ganhar o mundo
e fugir de volta pra casa.
Stênio França, 23 de outubro de 2010.
Nenhum comentário:
Postar um comentário