
Porque em pé continuo pequeno
Serviria-me um acento ou até mesmo uma escada
Pra chegar no alto que é você
E usando desse atributo esbanja astúcia
E intimida o perigo, afastando-me do medo
E trazendo-me a sempre atrasada calma
Mas sendo justo com as flores
A minha mão alcançou a sua
E mesmo nas diferenças
Em segundos registrei o pacto do pra sempre
Noutro instante pareceu que com a força que segurava o ferro
Fosse parar e obrigar ficar e me abrigar ali
E das imagens rápidas que passou pela janela
Virava-me, como que automático
Pra única que prendia a atenção e ostentava meu ego
Lamento-me que atrapalhado
Eu perdi o sorriso certo que sai da boca
E vai direto pros olhos, ligeiramente
E com isso faz o serviço do me encantar
E diferenciar os dois
E também assim me faz de sorrisos
Sem querer
Mas querendo usar dessa a minha língua
A minha resposta e gratidão
Por ultimo desce, gira o rosto e congela em mim
Faço o mesmo e a sincronia toma tempo do tempo
Eu disse adeus nas entrelinhas
Porque depois de aromas, gostos, presentes e risos eu preciso partir e ir.
Stênio França, 04 de maio de 2010.