sábado, 25 de setembro de 2010

Das três e meia


Em um desses sonhos, que te vejo

- Como não mais antigamente -

Passeiam frígidas caras

Em castelos de desatentos

Que um dia belo e imenso

Desmanchou-se feito água e pó

Por lençóis, que ainda, nos desdenham.

E em outro sonho, eu me vejo

Pendurado ao desencanto

Fraco que nem sinto mais teu cheiro

- mas meu nariz peleja -

Sufocando o ultimo perfume em vão

De ilusões que sonha, sonha tonto

Como nunca mais sonhou.


Stênio França, 24 de Setembro de 2010.

2 comentários:

  1. achei mais um poeta! muito bonito aqui, seguindo-te!

    ResponderExcluir
  2. Eu preciso é sonhar outro sonho
    Que seja sonho de verdade

    E que tenha um perfume novo

    ResponderExcluir