
Em um desses sonhos, que te vejo
- Como não mais antigamente -
Passeiam frígidas caras
Em castelos de desatentos
Que um dia belo e imenso
Desmanchou-se feito água e pó
Por lençóis, que ainda, nos desdenham.
E em outro sonho, eu me vejo
Pendurado ao desencanto
Fraco que nem sinto mais teu cheiro
- mas meu nariz peleja -
Sufocando o ultimo perfume em vão
De ilusões que sonha, sonha tonto
Como nunca mais sonhou.
Stênio França, 24 de Setembro de 2010.