sábado, 27 de março de 2010

Finalmente

Depois do ato a desculpa, desculpantes

E finalmente os finais

Duas portas, duas partes, dois caminhos

Inseguramente eles, seguramente eu

Sintonias cause perfeitas, quatro horas de ligação, ligante

Jeito criança, jeito adulto, jeito nem um

Partes de mim por causas nobres, causa alguma

Medo de mais nada, medo do nada

E finalmente eu ainda sinto tudo

Eu ainda preciso

Eu ainda quero

Ainda quero

Cansando de cansar, o apoio mais bonito, brilhante

E se encostando por final no desejo, no pecado.

Laydson Stênio, 27 de março de 2010.

sábado, 20 de março de 2010

Normalmente eu









Estranho normalmente estranho

Poderia cantar "creep" numa boa

Poderia ser um E.T. de um planeta

Chegar lúcido e sair lúcido, louco.

Ser angelicalmente mau, ser bom, divino.

Feiúra bela, um belo feio de cabelos quase enrolados.

Poderia ser casto, casto é castidade, castanho, castigo.

Auto controle de nada, nado no vácuo, atropelo pessoas

Perfeição imperfeita do pretérito perfeito.

Alma cheia, alma suja e limpa.

Os meus olhos compensam o meu corpo

A minha mente reflete no quem sou eu

Extremamente e efemeramente meus.

Estranho é a vergonha que quase não sai do meu sorriso

Poderia rir e conquistar o mundo, ganhar mundos.

Poderia seduzir, poderia ser seduzido, induzido.

O meu ego nunca grita sozinho

O meu feliz é o feliz de tudo e de poucos

O ato é negro e às vezes brilha

Esquisito igual a um mosquito

Fechado, chegado, mau desarrumado, ligado.

Nem sou rima, sou conto, conto de crianças.

Meia noite eu volto de tudo eu volto pra casa

Poderia sim ser igual, poderia.

Estranho seria ser normal, eu.


Laydson Stênio, 20 de março de 2010.

segunda-feira, 8 de março de 2010

Porque

Porque soa

Porque respira

Cai

Dança

Rir

Vive.

Porque olha

Diz

Omite

Faz meu corpo gritar, meu ego inchar

Faz-me esquecer e lembrar

Melhorar e piorar

Enganchado na teia da sedução

Se enforcando com a corda do amor

Ficando por completo cego, gosto, gostos.

Quase sem ação pro obvio

Previsível previstamente

O efêmero e inconstante você

Dores por prazeres, medos ansiosos

Quase uma criança, um feto, um bebê, grande.

Precisando de carinho e proteção, caminhando.

Assustador e lindo.

Porque fala

Canta

Alegra

É casto.

Porque é um anjo

Dona do amalero

Vo-cê.

Laydson Stênio, 08 de março de 2010.