sábado, 9 de janeiro de 2010

E depois?

E como se fosse um caminhoneiro, vai à estrada e volta nela, pelo mesmo caminho.

Como a árvore que cresce se desenvolve e morre

A criança que mama, dorme e mama.

Uma casa construída, vidas nela se autoconstruindo.

Como a ponte que por ela passa e por ela volta, mas um rio por baixo dela seguindo sempre a mesma direção.

O voo do pássaro te dar inveja? Mete-te medo?

Não consigo escrever, o movimento da vida moderna balança, bagunça.

E a nuvem conhece bem o sol, ele vai pra lua chegar, ele apaga pra ela brilhar, mas e depois?

Coloco o esperar em todos os modos e isso cansa

Eu não consigo mais...

Grito dos ansiosos.



Stênio França, 30 de Dezembro de 2009.

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